O poder Feminino
A mulher, até recentemente, possuía pouca participação de destaque no cenário nacional. Normalmente envolvida nas atividades do lar e na criação dos filhos, a presença feminina, na maioria das profissões, era rara ou de valor secundário, inclusive na questão do ganho salarial.
O cenário da participação feminina no cotidiano brasileiro atual é bem diferente. Não existem mais diferenças entre as capacidades e possibilidades de ambos os sexos. Muito pelo contrário, e fruto - como consequência - da iniciativa da mulher brasileira de buscar a própria qualificação profissional aliada às e das políticas governamentais exclusivas sobre o tema, observa-se hoje que não existem mais barreiras para o seu progresso individual.
A recente conquista, pelo voto popular, da Presidência da República por Dilma Rousseff significa a consolidação do amadurecimento da sociedade brasileira no que tange à igualdade de todos perante a lei, conforme previsto na Constituição brasileira. Além disso, a composição do executivo recém-eleito com várias mulheres na chefia de ministérios reforça a tese do amadurecimento da sociedade nacional.
As mulheres já entram praticamente em todas as atividades antes reservadas a os homens. Elas são por “exemplo” mais de 40% dos advogados de São Paulo, são maioria em profissões como jornalismo, estão em todos os lugares, nas Forças Armadas, como motoristas de táxi e caminhões de carga e até nas lutas de boxe. Dois fatores contribuíram grandemente para esse avanço: a queda na taxa de fecundidade e o aumento do nível de instrução.
Hoje no Brasil, um quarto das famílias é chefiada por mulheres. De acordo com as estimativas, a participação feminina nos cargos mais altos e poderosos só será igual à dos homens, nos Estados Unidos, em 2064. No mundo inteiro, segundo a organização internacional do trabalho, isso só ocorrer por volta de 2472. Contudo se compararmos a vida dessas mulheres, no período da idade média com os dias atuais, são