O poder dos juízes
Dallari em sua obra expõe o Poder Judiciário como sendo entre os três poderes o mais fraco, pelo fato de se sujeitar ao que os outros poderes acham e não por ser um poder individualmente conceituado, coloca isso não pelo fato do Poder Judiciário ter maus juízes, mas pelo fato de ter como foco principalmente a justiça o que neste contexto ocorre pouco.
Expõe que o judiciário deveria ser composto por juízes mais conscientes de seu papel na sociedade, e de sua responsabilidade perante o povo, saindo do acomodamento e da mesmice e correndo em busca de uma justiça ampla e igual a todos.
Neste contexto segundo o autor, para que haja uma relativa mudança é necessário que os operadores da Justiça tenham uma mudança em sua mentalidade, tendo como foco os interesses e as angústias do povo, se aliando a ele para que ocorra uma igualdade entre todos e não se mantendo distante como vem acontecendo ultimamente, onde os juízes falam e as pessoas mesmo falando o mesmo português não o entendem.
Nesta senda os Juízes que são os operadores de direito provocam nas pessoas mais temor do que respeito, agindo de maneira superior como se eles fossem os donos da razão, e julgando cada caso não separadamente como deveria ser, mas ao pé da lei. Esse distanciamento torna-se tão grande que os juízes em sua totalidade, esquecem que decidem em nome do povo e para o povo. Se o Poder Judiciário é composto de pessoas que tem por responsabilidade a garantia e os direitos humanos, devem dessa forma trabalhar em prol desse ideal se aliando com o povo, pois é ele, e é por causa dele que estão no poder.
Dallari enfoca que para que ocorra essa mudança de atitude do poder judiciário é extremamente necessário que ele deixe de ser submisso aos outros poderes, passando a agir como um Poder que realmente tem autonomia, reconhecendo que tem deficiências, pois desse modo ele terá ao seu lado a opinião pública, sendo reconhecido e respeitado verdadeiramente e podendo desse