O poder dos estímulos
Às vezes, acontece uma queda de ânimo para o desempenho de alguma tarefa que normalmente fazemos com agrado. Para conservarmos viva a chama do estímulo e recarregar-nos de novas energias, devemos recordar-nos das conquistas, das passagens agradáveis vividas desde a infância e da prerrogativa máxima, que nos foi concedida pelo Criador, de podermos superar-nos e alcançar, passo a passo, o saber que é o maior estímulo para a vida.
A causa da falta de estímulos em que vivemos deve-se à ausência de ideais e de realizações nos aspectos transcendentais da vida. Geralmente, os conceitos de vida se limitam ao que as crenças e preconceitos inculcados nos permitem conceber e, infelizmente, para a nossa desdita, atuamos em conformidade com eles. Por esse motivo sentimos a vida cada vez mais pesada e cansativa.
Para que o ânimo não decaia em nenhum momento e se constitua numa fonte perene de energia, devemos renovar constantemente os estímulos e agilizar a vida em todas as suas manifestações, o que nos proporciona uma grande alegria interna e a própria felicidade.
Quando os pensamentos superiores nos levam a realizar uma atividade e, conscientemente, procuramos conduzi-los às realizações que contribuam para a nossa superação e a dos demais, maior é o nosso entusiasmo, e a vontade se move com uma vibração bem diferente, porque é alimentada por estímulos de uma hierarquia superior e de acordo com os grandes objetivos da vida.
Sinval Lacerda
Para mais informações sobre a Logosofia e a Fundação Logosófica: www.logosofia.org.br 2011-11-20