O poder da intercessão
INTERCESSÃO
V.1 - Excelência da Obra de Deus na Vida do Profeta Daniel
Contexto Histórico:
No ano de 605 A.C. o império babilônico já dominava sob os povos com grande poder e força pelas mãos do rei Nabucodonosor, cujo nome significa: “Que
Nebo proteja a minha fronteira” (Nebo era considerado deus da ciência). Nesta época este mesmo rei invadiu Jerusalém e levou cativo o rei de Judá e alguns utensílios da casa de Deus. Ele também pediu para que o chefe dos eunucos buscasse entre os filhos de Israel jovens sem nenhum defeito, de boa aparência, instruídos em toda sabedoria, doutos em ciência e versados no conhecimento, e que fossem competentes para assistirem no palácio do rei.
Entre os de Judá se achavam nessas condições: Daniel, Hananias, Misael e
Azarias; aos quais o chefe dos eunucos colocou os nomes de: Beltessazar,
Sadraque, Mesaque e AbdéNego. Estes nomes fazem referência aos “deuses” dos caldeus. Beltssazar dizer: “Bel proteja sua vida”. Sadraque: “ordem de
Aku”. Mesaque:”Quem é o que Aku é?(Deus da lua) é”. Abede-Nego: “Servo de
Nebo”! Vimos que já de cara, satanás providenciou uma maneira de mudar a identidade desses homens que eram consagrados a Deus, haja vista o significado verdadeiro dos seus nomes, respectivamente:
Daniel: “Deus é meu Juiz”
Hananias: “Javé demonstra Graça”
Misael: “Quem é o que Deus é?”
Azarias: “Aquele a quem javé ajuda”
O intuito do rei era torná-los mais babilônicos porque lhe serviriam no palácio e teriam parte no seu governo. Transportando isso para a nossa realidade atual, podemos entender que dessa forma o inimigo das nossas almas opera contra o povo de Deus, tornando-o escravos, dentro de uma legalidade, e logo procurando mudar-lhes a identidade espiritual: de “cristãos” para “mundanos”, para que possam estar mais adequados ao sistema. Com esses quatros moços aconteceu exatamente isso, com um único atenuante: a legalidade não era propriamente deles,