O poder da indução
Indução pode ser considerada também a inferência conjectural que conclui, da regularidade de certos fatos, a existência de outros fatos ligados aos primeiros na experiência anterior.
Indução de Francis Bacon Afirma que o cientista deve observar e descrever fatos empíricos, organizar e transpor em uma linguagem matemática. A partir dai, salta-se das sensações particulares aos axiomas mais gerais e descobre axiomas intermediários, dando-se pouca ênfase à elaboração de hipóteses.
A indução consiste em afirmar acerca de todos, aquilo que foi possível observar em alguns. Ou seja, através de uma amostra definimos uma teoria genérica, incluindo elementos que não faziam parte dessa amostra/estudo. A indução faz a generalização, isto é, cria proposições universais a partir de proposições particulares. É, portanto, uma forma de raciocínio pouco credível e muito mais susceptível de refutação. Esta operação mental foi desenvolvida por Aristóteles.
Exemplo: Pedro joga basquete e é alto.
Portanto todo jogador de basquete é alto.
A indução pode ser completa ou incompleta. Completa - Faz a enumeração de casos partículares, para chegar a uma síntese ou proposição geral. Não faz comparação entre o predicado e o sujeito, fazendo apenas a redução de várias proposições a uma preposição geral. Incompleta - É a passagem de um juízo partícular a um juízo universal. Quanto maior o número de experiências, menor é a incerteza. Quando o número de experiências for suficientemente grande, permite-nos formular uma lei, daí a ciência recorrer a este tipo de indução.
Referências bibliográficas: