O poder da identidade
O enfoque principal dos textos remetem as mudanças constantes de identidade no mundo moderno, dentro disso Castells busca explicar por que isso acontece trazendo exemplos empíricos e pouca teoria de outros autores. Hall parte para uma análise mais detalhada que enfoca as diversas percepções de autores diferentes, com isso faz uma comparação dos mesmos e explicita sua própria argumentação.
Ambos os autores veem uma forte relação entre a mudança de percepção em relação à identidade com o processo de globalização. Para Castells esses dois eventos estão intimamente ligados formando a chamada “sociedade em rede” que consiste em interligar processos como a mão de obra, a realidade virtual, a mídia, construindo um mundo novo do até então conhecido.
Em seu livro, Hall, contempla um capítulo apenas para este assunto onde deixa muito forte a importância entre o espaço/tempo na criação da própria identidade. Para ele com a grande variedade de informação que dispomos hoje, obtemos também uma grande opção de identidades culturais que se torna enfraquecida, pois é transformada em um “supermercado cultural”. Ainda assim, a identidade nacional consegue ser preservada por sua ligação com os direitos legais e com a cidadania.
Hall divide em seu texto três sujeitos, o sujeito do iluminismo (centrado, unificado, dotado das capacidades de razão), o sujeito sociológico (refletia a complexidade do mundo moderno se relacionando com outras pessoas) e sujeito pós-moderno (não tendo uma identidade fixa, essencial ou permanente). O autor conceitua o primeiro sujeito como individualista, o segundo como ainda tendo o “eu real” ainda que este tenha contato com mundos culturais exteriores e o terceiro sujeito como uma “celebração móvel” onde passamos para o outro aquilo que queremos, conforme o mundo que nos rodeia. O terceiro sujeito sendo o de mais destaque nos estudos de Hall é