CASTELLS, Manuel. Capítulo 5: Um Estado destituído de Poder. In: O PODER DA IDENTIDADE. Paz e Terra. 6ª edição. São Paulo, 2008. No texto Um Estado destituído de Poder, o autor apresenta os paradigmas a respeito da perca da “hegemonia” do Estado-Nação com as respectivas mudanças ocorridas no que concerne à tendência que apresenta atualmente que é perca do Estado-Nação para o capitalismo global, em que este prospera e as ideologias nacionalistas que demonstram seu vigor em todo o mundo. O autor representa tal fato através da cada vez mais proeminente Internacionalização da Política Monetária, resultado da transnacionalização da produção, em que como conseqüência reduz cada vez mais a capacidade do governo assegurar em seu próprio território a base produtiva para a geração de receita É importante ressaltar que apesar de uma intervenção menor do Estado, continua desempenhando importante papel econômico que exige financiamento complementares provenientes de outras fontes que não a arrecadação de impostos, gerando maiores passivoas financeiros. Como fruto da intervenção menor do Estado é o aumento de empréstimos contraídos pelo, causando um inter-relação das economias nacionais, bem como a dependência das finanças dos governos dos mercados globais e empréstimos externos propiciando assim condições para uma crise fiscal internacional do Estado-Nação. Como resultado disso, a globalização da produção e do investimento também representa uma ameaça ao Estado do bem-Estar social , um dos principais componentes das políticas do Estado-Nação dos últimos 50 anos, e provavelmente o principal sustentáculo da legitimidade desse Estado. Esse Estado-Nação vem sendo cada vez mais destituído de poder para exercer controle sobre a política monetária, definir o orçamento, organizar a produção e o comercio, arrecadar impostos de pessoas jurídicas honrar compromissos visando proporcionar benefícios sociais; perdeu assim a maior parte de seu poder econômico, embora tenha ainda