O poder da Alegria
O prazer e a alegria surgem toda vez que uma necessidade biológica é satisfeita. O centro de prazer no cérebro é responsável pelas emoções positivas que nos levam a cuidar de nossas necessidades físicas. As emoções positivas não estão ligadas simplesmente ás necessidades biológicas. Richard Lazarus e seus colegas pesquisadores catalogaram fontes de prazer na vida cotidiana, as quais chamaram de excitações. Dentre os participantes da pesquisa, os momentos de excitações e alegria comumente relatados foram: relacionar-se bem com o conjugue ou amante, relacionar-se bem com os amigos, finalizar tarefas, sentir-se saudável, dormir bem, comer bem, cumprir responsabilidades, visitar, telefonar ou escrever para alguém, passear e outros. Durante as experiências culminantes alegres, felizes, as pessoas sentem estar usando a plenitude de suas capacidades, embora pareçam estar fazendo aquilo sem esforço. Elas se sentem espontâneas e naturais, nas palavras de Maslow. Em última estância, acreditavam-no, as experiências alegres e culminantes convencem as pessoas que a vida vale apena viver, embora a vida seja muitas vezes “insípida, prosaica, dolorosa ou não gratificante.” Outros psicólogos descrevem experiências semelhantes (Csikszentmihalyi, 1976).
Em 1979, Norman Cousins, publicou um livro descrevendo como ele usou o riso, o amor, a esperança, a fé, confiança, e a vontade de viver (juntamente com as dores maciças que vinha sentindo de vitamina C) para curar-se de um distúrbio grave e supostamente irreversível do tecido conjuntivo. Os médicos davam a Cousins uma chance em 500 de plena recuperação. Embora os observadores não estejam inteiramente convencidos de que a alegria curou Cousins, seu experimento despertou interesses nos efeitos das emoções positivas. Hoje há evidências a sugerir que o relaxamento e o apoio social aumentam a eficiência do sistema imunológico que reduz o sofrimento em crianças e idosos (Kiecolt-Glaser et al..,1985).
O riso