O pluralismo religioso no brasil
SABRINA PROEZA
As questões religiosas devem ser analisadas conforme as diferentes culturas, considerando que o catolicismo esteve presente como religião predominante no Brasil por três séculos, podemos considerar três grandes consequências para esfera pública: o catolicismo passou a ser a linguagem política oficial e até a atualidade é organizada como uma estrutura estatal, o tamanho de território brasileiro dificultou o controle do catolicismo como religião, ocasionando denominações autônomas influenciadas pela cultura africanas e indígenas e por ultimo pela importância do catolicismo ele passou a avaliar, controlar e educar as relações sociais.
Ao observar as historias da religião percebemos que na Brasil colônia antes do estabelecimento da República a única instituição religiosa era a católica o que evitava o “conflito religioso”, depois deste período foi instituído o pluralismo religioso pela liberdade de expressão religiosa, já que as práticas mágicas e danças africanas deixaram de ser consideradas ameaça a igreja e passaram a ser reconhecidas como religiosa, com isso para ser aceita como religião a crença deve ser fruto de um processo histórico relacionado ao assistencialismo a “fé” que o torna confiante no “sagrado”.
Nesse processo de pluralidade religiosa e com a Constituição Federal de 1988 os representantes das religiões obtiveram o direito de participar das decisões políticas o que podemos chamar de “democracia” que demonstra o secularismo, onde os representantes de entidades religiosas unem-se com os representantes políticos para decidir o melhor para a sociedade o que afetou o campo do ensino religioso que além do lado social passou a se preocupar com a saúde e educação preparando missionários com formação escolar e profissional para opinar nos movimentos sociais em prol das decisão políticas e criação de leis.
Quando analisando a presença da religião na esfera