O Plano de Metas do governo JK
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Getúlio Dorneles Vargas governou o Brasil por dezoito anos, sendo quatro governos diferentes. Da sua chegada ao poder com Revolução de 1930 até 1934 foi o chamado Governo Provisório. Em 1934 se iniciou o Governo Constitucional, interrompido por um golpe liderado pelo próprio Vargas com apoio do exército em 1937, que iniciou sua ditadura, o regime chamado de Estado Novo e que durou até 1945. Neste ano, Vargas, pressionado, saiu do poder, mas ao final do governo de Eurico Gaspar Dutra, em 1951, Getúlio voltava à presidência do Brasil, pela primeira vez eleito pelo voto direto da população. Os governos de Vargas foram marcados pela intervenção do Estado na economia, visando estimular a industrialização com base em capitais nacionais, e criar medidas que beneficiassem as classes populares, gerando direitos que até hoje os trabalhadores do Brasil usufruem. O final do último governo de Vargas se deu de forma trágica. Depois de uma grave crise política iniciada com o atentado a seu inimigo político, Carlos Lacerda, Vargas se suicidou na manhã do dia 24 de agosto de 1954. Seu suicídio e a carta-testamento, que foi rapidamente divulgada pelo país, provocou forte comoção entre os brasileiros, os quais fizeram grandes manifestações populares nas principais cidades do Brasil pela morte do ex-presidente. Nas eleições de 1955, Juscelino Kubitscheck foi eleito presidente da república, juntamente com o vice-presidente João Goulart (Jango). JK, como o presidente também era conhecido, ficou famoso por seu Plano de Metas, apresentando ao povo brasileiro que o seu maior plano de governo era o desenvolvimento econômico rápido. Com o famoso lema “Cinquenta anos em cinco”, JK conquistou seus eleitores e garantiu para si a presidência do Brasil. Seu mandato começou em 1956 e foi até 1961, quando a presidência foi assumida por Jânio Quadros.
O Plano de Metas do governo JK 1. JK investiu na instalação de filiais das grandes empresas de automóveis na