O pibid / ufpel como processo de formação - um relato
Marta Oliveira Guimarães
5ª CRE/Pelotas/RS martaoogg@yahoo.com.br Agência financiadora: CAPES
Relato de experiência – 01 – Ciências exatas e da terra
Como professora de Matemática com muitos anos de trabalho na rede pública estadual, no município de Pelotas-RS, consegui manter a atenção dos alunos e fui respeitada em minhas aulas, ao longo desse tempo. Busquei informação e atualização em formações continuadas, como se o conhecimento se desse sob a forma de informação e como se o aprender, não fosse outra coisa que não adquirir e processar informações. Inscrever-me para trabalhar como bolsista-supervisora no PIBID/UFPel teve como objetivo colaborar na iniciação à docência dos licenciandos, mas esta atitude desestabilizou meus saberes profissionais.
Em leituras, seminários e discussões em reuniões, principalmente nas reuniões da área de Matemática fui aprofundando estudos e, através da escrita, fazendo questionamentos sobre minha formação profissional. Não se tratava apenas de pensar em metodologias diferenciadas, mas de buscar experiências, pois a escola pública possibilita diferentes ações docentes, mas muitos de nós, professores, continuamos seguindo a ordem de conteúdos dos livros didáticos, aplicando metodologias que estão enraizadas desde a formação acadêmica.
Há a necessidade de recriar pontos de vista respeitando vivências, fazendo da metodologia trajetória. Nessa teia de reflexões, nesse desatar de nós, sinto-me como sujeito dessa experiência, sujeito que agora se expõe, se liberta e se propõe ao novo, sem medo, receptiva, submetendo-me ao que possa acontecer, transformar ou dar sentido.
Não é fácil se despir de regras, manuais, métodos, verdades, elementos impregnados na formação e prática docente, mas, a partir desta nova realidade, diante do que julgo, agora, ser experiência, penso em um exercício de mudança, no sentido de criar e recriar saberes.
A presente narrativa se propõe a