O piauí na rota da educação por alternância
Josina Maria da Costa Lima1
Ariosto Moura da Silva é Mestre em Educação pela Universidade Federal do Piauí, professor do Centro de Ciências da Educação e pesquisador do Núcleo de Estudos de Filosofia da Educação na mesma instituição, atua em duas linhas de pesquisa: Epistemologia, Educação e Contemporaneidade; Filosofia da Educação e Filosofia da Educação no Brasil. Nesta obra ele discorre sobre a educação no meio rural explicando vários aspectos (sócio educativos) que levou à instalação do processo de alternância no Estado, além de falar sobre outros aspectos.
No Piauí a educação nunca foi uma prioridade, no que se refere ao âmbito rural, piora-se ainda mais a situação. O desenvolvimento de Escolas na zona rural promovidas pelo Estado foi tardio e deficitário, o modo como era tratado este assunto pelos líderes se refletia na situação crítica da realidade rural.
Precisavam-se manter as pessoas no campo através de políticas de educação para promover um sucesso para estas pessoas para se evitar o êxodo rural. Enquanto na década de 70 desenvolvia-se o meio urbano, o meio rural era deixado cada vez mais de lado, gerando condições desumanas de ensino e aprendizagem para alunos e professores.
Foi por meio de recursos vindos de fora e não só financeiros, mas também sociais que se deu mais atenção para as populações rurais. Como diz o autor é uma educação de alternância onde o aluno passa um período na escola e outro na comunidade ajudando e aprendendo com seus pais. Diferentemente fez o governo colocando os jovens em cursos profissionalizantes e em escolas com regime de internato, isso para atender as pressões e exigências dos grandes ruralistas.
Padres italianos criaram o Complexo Socopo que era uma