O período entreguerras
O período “entreguerras” foi marcado, principalmente, pelo evento da chamada “grande depressão”; além do aparecimento de inúmeras e incessantes tensões político-sociais. De forma que os graves problemas econômicos, combinados com a fragilidade psíquica-social de uma massa que clamava por estabilidade civil e econômica, culminaram e favoreceram a efervescência dos regimes totalitários. Não obstante, tais problemas citados foram tidos como as causas que alavancaram a ocorrência da Segunda Guerra Mundial.
Ao fim do primeiro grande conflito a Europa sofre bruscas e importantes mudanças políticas e territoriais. Observa-se, no período, o fim da Áustria-Hungria – tida como potência em outrora –, e o Império Turco-Otomano perde todos os seus territórios, sendo que o Egito passa a ser território britânico; enquanto a Síria, o Líbano, a Palestina e o Iraque passam a serem geridos através dos poderes da França e do Reino Unido que eram, de fato, os mandatários da Liga das Nações.
Entretanto, sabe-se e observa-se que a Alemanha foi quem mais se devastou. A perda de todas as suas colônias, incrementada com a humilhação sofrida pelo país em meio à elaboração e promulgação do tratado de Versalhes, fez com que a economia do país entrasse em um colapso econômico jamais visto. O país que antes era influenciado pelos pensamentos filosóficos de Hegel e Kant, agora passa a ser controlado por Adolf Hitler.
O discurso inflamado e nacionalista do líder Nazista comove a massa humilhada e marginalizada. Ao mesmo tempo em que o país é “perdoado” no cenário mundial, Hitler conquista e convence o povo alemão a ajuda-lo a se vingar, fazendo com que se sentissem uma “raça superior” e segregassem tudo o que não era verdadeiramente “ariano”. No mesmo sentido, a Itália de Mussolini adequa-se às ideias tidas como nacionalistas, porém o sentimento de união nacional é substituído pelo desprezável