O Perigo Da Hist Ria Nica
Com Chimamanda Adichie As idéias centrais do perigo da história única e, do estereótipo de pessoas e/ou lugares, numa perspectiva de construção cultural e de distorção de identidades. Em suas palavras, Chimamanda trata de uma única fonte de influência, de uma única forma de se contar histórias, de se considerar como verdadeira a primeira e única informação sobre algum aspecto. Os sentidos das falas de Chimamanda abrem a perspectiva para a compreensão da diferença, do tratamento do africano e seu continente pelo olhar ocidental homogeneizador e da imersão na estereotipização contínua e discriminação das identidades culturais inferidas pelos inúmeros instrumentos de controle às pessoas. Nesse sentido, Chimamanda adquire força cultural e traz o alerta para esses problemas da contemporaneidade inseridos na sociedade. A escritora Chimamanda discorre sobre o que gosta de chamar de “o perigo da história única”. Ela conta de sua experiência de leitura desde a infância. Logo nova, também começou a escrever e que foi influenciada pelos livros infantis que lia: escrevia exatamente os tipos de história que ela via nas obras. A escritora diz que todos seus personagens eram brancos e de olhos azuis, brincavam na neve, comiam maçãs e falavam muito sobre o tempo, bons era que o dia estava ensolarado. Isso demonstra, ela diz, os quão vulneráveis são em face de uma história, bem diferentes da realidade dela, Seus personagens, na época, não tinha nada com a sua realidade, A contadora de histórias é Chimamanda Adichie, nigeriana. Distante dos costumes trazidos pelos livros britânicos e americanos que afirma ter lido quando criança, ela estava em seu país com tradições distintas – eles não tinham neve, comiam mangas em vez de maçãs e nunca falavam sobre o tempo porque não era necessário. Ao conhecer histórias de seu continente, Chimamanda pôde, então, escrever sobre as coisas que reconhecia. A descoberta dos escritores africanos a salvou de ter uma