O perfil do turismólogo
Marcos Alves
O termo Turismólogo, surge no início da década de 1970, quando alguns professores e estudiosos do assunto, debruçaram - se para buscar na etimologia do termo o silogismo correto para determinar a palavra mais adequada para designar o graduado em curso superior de turismo, resolvendo normatizar a categoria de profissionais de turismo, uma área que tem crescido muito nos últimos anos e que possuí uma potencialidade de desenvolvimento.
Nesse contexto, surge o turismo como um novo curso, valorizando o pensar turístico e suas possibilidades. Atualmente, foram encerrados centenas de cursos superiores em Turismo no Brasil, ficando aquelas que contribuem de certa forma com o pensar turístico há anos, haja vista, o aumento de publicações sobre o "pensar turistico" de Mestres e Doutores em Turismo.
Como novo status de importância o turismo ressurge como o setor e umas das ciências mais discutida e aceita onde antes era tida como algo menor e de pouca relevância. Essa mudança repentina se deve a uma serie de preconceitos que foram diminuindo em intensidade máxima e hoje estão menos explícitos e perderam seu caráter dogmático canônico. As discussões surgem e passam a serem obrigatórias no meio acadêmico e profissional pela importância econômica que a mesma adquire no mundo do capital, pois sua capacidade de ampliar e aprofundar a mais - valia por meio de campos antes desconhecidos dá ao turismo uma dinâmica só antes ocorrida em outros setores econômicos.
Esse processo, pelo qual o turismo ressurge, traz a tona à discussão de um novo nosso perfil do Turismólogo, que deve conter as seguintes características:
1. Sólida formação crítica, permitindo que o turismólogo entenda politicamente a formação de sua categoria enquanto organização política e sindical. E saiba lutar por um turismo auto-sustentável que preserve o ecossistema e os interesses nacionais no campo econômico, cultural e político.