O perfil do novo público: hábitos de disseminação e absorção da notícia na era da internet.
Nos últimos anos a tecnologia sofreu avanços significativos, dentre elas a atmosfera que engloba a internet evoluiu de modo contagiante criando um novo perfil de usuários de mídia.
O impacto causou mudanças dramáticas no papel, na quantidade, na qualidade e na velocidade da troca de informação.
Hoje não somos apenas consumidores passivos de mídia, passamos a criar e disseminar conteúdo.
No Brasil temos mais de 67 milhões de pessoas com acesso à internet. Servindo como protagonista pelo interesse geral por este meio as redes sociais. São 86% de internautas utilizando-as, somos o país que mais utiliza este serviço.
E como adquirimos um novo perfil perante a informação que nos é fornecida decidimos como, onde e o que queremos assistir, além de podermos propagar ou não a informação que recebemos.
Qualquer consumidor é capaz de espalhar uma notícia em escalas planetárias. Para exemplificar esta nova atitude social, escolhemos como exemplo o caso do cachorro da raça Yorkshire que sofreu maus tratos de uma enfermeira:
1 – A notícia surgiu nas redes sociais;
2 – Quem se interessou pelo assunto compartilhou em sua página social demonstrando sua indignação em relação ao caso;
3 – Os seus amigos ao verem o compartilhamento podem também compartilhar o assunto e deste modo o assunto vai se espalhar por toda rede.
4 - O caso não ficou apenas nas redes sociais, afinal, o antes consumidor passou a também definir a pauta dos veículos e como já falamos, escolhemos COMO, QUANDO, ONDE E O QUÊ queremos consumir, deste modo, os assuntos que nos interessam são trabalhados pelas grandes mídias e ganham espaço em suas publicações.
Foram, sites, blogs, jornais de grande porte e rádios divulgando a informação do cachorro que foi a princípio propagada por um receptor através de uma rede social.