O perfil das professoras e educadoras da educação infantil no Brasil
Segundo o texto de Lívia Maria, a expansão da educação infantil aconteceu no fim dos anos 70, com o propósito de atender às crianças das classes menos favorecidas. Foram criados então, programas com esse propósito, e os mesmos seguiam juntamente com a secretaria de Educação e atuavam em espaços improvisados, como em igrejas, clubes sociais, dentre outros. As mulheres que eram encarregadas do cuidado e educação dessas crianças, eram denominadas como “monitora” ou “crecheiras”, e possuíam estudos precários, tendo apena o ensino fundamental completo ou médio incompleto, não possuindo assim, nenhuma formação superior ou pedagógica.
A partir dos anos 90, pode-se observar o crescimento de creches municipais, para o atendimento de crianças entre 0 e 3 anos, conveniadas com o poder publico. Nessa época, eram frágeis as informações sobre o perfil, as condições do trabalho e a formação do sujeito que era responsável pela educação das crianças, mesmo em instituições privadas ou publicas. Porém, esse quaro histórico vem sofrendo alterações de grande importância. Houve a profissionalização da educação infantil, por termos cada vez mais crianças para o cuidar e o educar nas escolas. Para isso, os adultos precisavam estar capacitados e apresentar características importantes.
Podemos perceber que o perfil da pedagoga/professora na educação infantil é agravado pelas diferenças sociais e a desigualdade do papel feminino na atividade econômica. A legislação brasileira definiu que as educadoras da educação básica devem ser formadas em cursos de licenciatura superior. Porém, segundo a LDB, o docente pode ser formado apenas no ensino médio. Assim, conseguimos perceber a dificuldade da valorização dos profissionais desta área, mesmo tendo em vista o grande crescimento da educação infantil nos últimos 20 anos.
Cita-se o perfil e alguns aspectos do profissional que atua na educação básica, com ênfase na educação