O perfil da agricultura no brasil
I. Introdução Antes de falar sobre os números da Agricultura brasileira e ainda da Agricultura Familiar no Brasil, devemos delimitar a definição de cada uma delas, e deixar claro, suas características.
Segundo Luciano Mattos, Pesquisador da Embrapa, Agrônomo, Mestre em Engenharia Ambiental, Doutorando em desenvolvimento econômico, Doutorando sanduiche em Antropologia social e Mudanças climáticas globais. Professor da Fundação Getúlio Vargas, Pesquisador Associado do IPAM e colunista no site “www.rumosdobrasil.com.br” diz sobre a agricultura familiar que “O entendimento de sua definição pela opinião pública e pelos tomadores de decisão é algo fundamental para criar melhores condições políticas de se efetivar uma ação estratégica de desenvolvimento rural. A princípio, numa definição bem simplificada, fica claro que a agricultura familiar se caracteriza pela categoria produtiva que abastece de alimentos e fibras o mercado interno brasileiro, cabendo outro papel à agricultura patronal, isto é, o de produzir commodities exportáveis como a soja e a laranja (com bastante relevância da primeira no balanço comercial nacional), além de combustíveis renováveis para o mercado interno, como o álcool de cana-de-açúcar.”
Ou seja, a agricultura familiar é caracterizada pela família que além de deter os meios de produção, assume o trabalho no estabelecimento produtivo e a diferenciação é de suma importância para que o governo consiga efetivamente criar políticas públicas para que haja o desenvolvimento do estilo agrícola ante citado.
Tendo estabelecido isto, percebemos que o produtor familiar é o que realmente abastece o mercado interno, ou seja, como sua produção é voltada ao mercado brasileiro é na verdade o produtor familiar que coloca a variedade de vegetais e fibras ao alcance dos cidadãos das grandes cidades.
II. Números e Representatividade Segundo Dossiê Estatístico, elaborado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma