O perfil comportamental e os seus reflexos no ambiente de trabalho.
Hoje é grande a busca por talentos humanos, onde profissionais que tenham um diferencial competitivo se destacam no mercado de trabalho. Para que a gestão seja eficiente e eficaz, é imprescindível que as organizações disponham de capital humano qualificado com competência e habilidades que credenciem um profissional para exercer bem determinada função. Considero a gestão por competência a forma mais eficaz para fazer gestão de pessoas. O desenvolvimento de conhecimento, as habilidades e atitudes dos profissionais dentro da empresa é que o identifica dentro gestão de competência.
Através da adoção desse modelo requer uma diminuição nos cargos ocupados por relação de confiança, levando em consideração a competência adequada à função.
Isso gera um ganho de qualidade positivo no serviço público, o potencial humano é mais valorizado e gera maiores contribuições para a organização.
Acredito que um processo seletivo baseado em prova teórica juntamente com comprovação de experiência e títulos, seja uma boa iniciativa para melhor selecionar os profissionais.
Infelizmente hoje, não existe flexibilidade no plano de carreira dos servidores, falta também objetividade e visão de futuro para motivar o funcionário. Pode-se concluir que a desmotivação dos servidores é fruto de ausência de uma política de reconhecimento funcional e financeiro com base nas competências efetivamente adquiridas. Há situações reais onde os servidores que tem longa data dentro da administração pública, são proativos, tem dom e amor ao trabalho, ficam anos a fio na mesma cadeira, ganhando o mesmo salário. Estes, por diversas vezes são dotados de cultura didática e também vasta experiência, mais não são reconhecidos.
Isso se dá porque existe uma forte tendência no serviço público de que ocorram nomeações para cargos de chefia e assessoramento único e exclusividade por indicação político partidário, ou seja,