O pequeno príncipe
Piloto de avião durante a segunda grande guerra, o autor se fez o narrador da história, que começa com uma aventura vivida no deserto depois de uma pane no meio do Saara. “Certa manhã é acordada pelo Pequeno Príncipe, que lhes pede: “Desenha-me um carneiro”? É aí que começa o relato das fantasias de uma criança como as outras, que questiona as coisas mais simples da vida com pureza e ingenuidade.
O Princepezinho havia deixado seu pequeno planeta, onde vivia apenas com uma rosa vaidosa e orgulhosa. Em suas andanças pela Galáxia, conheceu uma série de personagens inusitados – talvez não tão inusitados para as crianças!
Um rei pensava que todos eram seus súditos, apesar de não haver ninguém por perto. Um homem de negócios se dizia muito sério e ocupado, mas não tinha tempo para sonhar.
Um bêbado bebia para esquecer a vergonha que sentia por beber. Um geógrafo se dizia sábio, mas não sabia nada da geografia do seu próprio país. Assim, cada personagem mostra o quanto às “pessoas grandes” se preocupam com coisas inúteis e não dão valor ao que merece.
Isso tudo pode ser traduzido por uma frase da raposa, personagem que ensina ao menino de cabelos dourados o segredo do amor: Só se vê bem com o coração. O essencial pe invisível aos olhos…
Via adultas como pessoas incapazes de entender o sentido da vida, pois haviam deixado de ser a criança que um dia foi.
Entendia que é difícil para os adultos (os quais considerava seres estranhos) compreender toda a sabedoria de uma criança.
Desta fábula foram feitos filmes, desenhos animados, além de adaptações. Muitos adultos até hoje se emocionam ao lembrar-se do livro. Talvez porque tenham se tornado “gente grande” sem esquecer de que um dia foram crianças.