O pensador existente: kierkegaard
Por: Fernanda S. Lopes / UFMA
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“A porta da felicidade abre só para o exterior; quem a força em sentido contrário acaba por fechá-la ainda mais.”
Sören A. Kierkegaard
No presente texto, me proponho a discorrer e refletir, de forma livre, acerca de alguns aspectos da vida e obra do precursor do existencialismo, “o pensador”, Sören Aabye Kierkegaard.
Existencialismo, o termo da “moda”.
O termo, fôra apropriado pela mídia no final dos anos de 1940, entretando, não foi visto com bons olhos pôr aqueles que exerciam a análise da existência, estes não concordavam com a designação, que mais se referia á aspectos do cotidiano social francês, do que a corrente filosofica para qual era utilizada.
O desagrado foi externado por Sartre, um dos principais representantes desse “movimento”, ao declarar: “Minha filosofia [...] é uma filosofia da existência. O existencialismo, eu não sei o que é”. Em outro momento afirma: “[...] vocês nem se deram o trabalho de definir [existencialismo] aos seus leitores. E no entanto é tão simples[...] O homem deve criar sua própria essência; é jogando-se no mundo ,sofrendo, lutando, que aos poucos se defini[...]”. O que deve ficar claro, não é a discussão em torno de um termo, mas sim, o que este termo pressupõe, a existência.
Por existência se entende o modo de ser do homem no mundo, no qual esse se questionar sobre as suas ações e sobre o próprio mundo. Caracteriza-se pela interpretação e esclarecimento do modo que o homem se relaciona com o mundo, assim como, esse se manifesta naquele, determinando as suas possibilidades, enquanto ser existente.
Ao firmar que a existência precede a essência e que o homem existe, nos deparamos com o eixo e bússola que direciona os existencialistas, e ao falar em