O Patrimônio Cultural Arqueológico
por :
CHIZZOLINI, Amanda. O Patrimônio Cultural Arqueológico. 2013
A palavra patrimônio está historicamente associada ou à noção de sagrado, ou à noção de herança, de memória do individuo, de bens de família. Ou seja, dentro de um plano material e imaterial, justamente ao que se refere o artigo 216 da constituição Federal. A ideia de um patrimônio comum a um grupo social, definidor de sua identidade e enquanto tal merecedor de proteção, nasce no final do século XVIII, com a visão moderna de história e de cidade (SANTOS, Cecília). O Patrimônio Arqueológico, aborda o plano material de patrimônio onde engloba todos os vestígios da existência humana e interessa todos os lugares onde há indícios de atividades humanas, não importando quais sejam elas, estruturais e vestígios abandonados, de todo tipo, na superfície, no subsolo ou sob as águas, assim com o material a eles associados. (carta de Laussane). Segundo o Iphan, no Brasil são considerados sítios arqueológicos as jazidas de qualquer natureza, origem ou finalidade, que representem testemunhos da cultura dos paleoameríndios; os sítios nos quais se encontram vestígios positivos de ocupação pelos paleomeríndios; os sítios identificados como cemitérios, sepulturas ou locais de pouso prolongado ou de aldeamento "estações" e "cerâmios; e as inscrições rupestres ou locais e outros vestígios de atividade de paleoameríndios. Em seu artigo, Azevedo Netto discute a relação entre informação e arqueologia dentro da esfera do registro e recuperação da informação, em especial relacionada às ações de preservação de um patrimônio arqueológico. É importante salientar que a Arqueologia e a informação são aspectos importantes para as ações de educação patrimonial, que nada mais é do que a ‘’transferência da informação como um elo entre os campos da ciência da informação e da arqueologia, bem como a