O PAR NO PER ODO IMPERIAL
Adesão do Pará à independência
Depois que o Brasil tornou-se independente do jugo da metrópole, os portugueses que ocupavam os cargos públicos principais nas diversas províncias, opuseram-se fortemente a aceitar a autoridade de D. Pedro I. Tudo faziam para que a independência não se efetivasse.
Em varias províncias foram travadas lutas em resistência à independência à independência. Para a Maranhão veio o almirante Lord Cochrane. Ocorrendo a adesão do Maranhão à independência no dia 28 de julho de 1823.
Para o Pará foi enviado o capitão tenente John Pascoe Greenfell com a finalidade de levar a província a aderir `a independência.
Greenfell trazia a ordem de Cochrane de que o governo da província deveria aceitar a adesão, caso contrário, a cidade seria bombardeada.
No dia 15 de agosto de 1823, o bispo D. Romualdo de Souza Coelho proclamou a independência, sendo por eleição popular, realizado no dia 17 a escolha da nova junta governativa da província que ficou composta do coronel Giraldo José de Abreu, presidente, capitão José Ribeiro Guimarães, secretario, o cônego João Batista Gonçalves Campos, Félix Antonio Clemente Malcher, alferes porta bandeira do 1º regimento, e o capitão de artilharia João Henrique de Matos, vogais, os quais entram em exercício no dia 18 de agosto de 1823.
Entre o povo houve profundas divergências. Muitos, não aceitando a adesão do Pará à independência levantaram motim na cidade no dia 16 de outubro do mesmo ano. Greeenfell, que ainda estava no porto agiu arbitrariamente contra os revoltosos mandando fuzilar 5 homens no dia 17 e os demais foram presos e jogados no porão do navio “Palhaço”. Com os maus tratos aos aprisionados, no dia 23 de outubro foi aberta uma enorme vala onde foram sepultados 255 cadáveres das vítimas. Apesar das mortes, e as opressões contra a classe mais pobre da sociedade, fez surgir entre nós vários heróis destemidos que se levantaram em favor da justiça e do bem.
Entre os personagens