O papel dos grupos policias especiais na execução da atividade fim
Nem toda unidade policial, seja ela Civil ou Militar, tem um grupo Tático Especial. No entanto, toda unidade policial deveria ter um Grupo Tático Especial e Operacional com foco na atividade fim. Com treinamento específico, equipamentos especializados e pessoal qualificado para ações e operações inerentes às atividades que remetam a maiores riscos e ações de força. Unidades que necessitem, por vezes, de uma "mão de obra" bem específica dentro do arcabouço policial geral. Muito se fala em grupos de operações especiais, times táticos de recursos especiais nos padrões SWAT como sendo o último recurso da polícia, mas temos que entender que os grupos especiais não podem ficar como meras ferramentas de utilização em situações críticas ou extremas.
Ocorrências como resgate e negociação com reféns, controle de distúrbios civis, ações policiais de choque, neutralização e destruição de artefatos explosivos e qualquer outra ocorrência que exija um conhecimento mais profundo em gerenciamento de crises não são o único foco de um time tático especializado. Nada impede que a "polícia não convencional" atue no campo investigativo, no policiamento ostensivo, preventivo, ou repressivo. Todo policial atualmente tem uma formação inicial semelhante e vai angariando conhecimentos durante sua vida profissional que o habilitam a desenvolver atividades distintas e específicas em determinadas áreas de atuação.
Não podemos fazer com que uma parte se torne maior que o todo. Precisamos destacar o valor de um time tático, não obstante não podemos desprezá-lo na execução de atividades rotineiras de polícia. Entendo que o aspecto de padronização das atividades policiais especiais e o treinamento constante diferenciam de sobremaneira esses grupos, que por vezes se destacam dos demais apenas por demostrar mais força de ação ou destacarem o aspecto da superioridade relativa. Cabe a nós, como gestores e executores de "polícia não convencional",