O papel do professor na defesa de uma educação inclusiva
A educação é um conjunto de ações, fatores que agem sobre o homem com vista a prepará-lo para vida no meio social. Ela visa forma um homem integral, por isso envolve o desenvolvimento da personalidade nos aspectos físicos, intelectual, afetivo e moral, a fim de promover nos indivíduos as qualidades e capacidade humanas necessárias para a vida em sociedade, ou seja, a sua relação com o mundo (ROSÁRIO, 2009). Os problemas que a escola enfrenta, no âmbito da organização do trabalho pedagógico para inclusão tem gerado concepções equivocadas e empobrecidas de inclusão escolar que temos. Inclusão não é apenas o educando ter acesso ao espaço físico da escola. Ele precisa ser acolhido com generosidade, solidariedade e consciência cidadã por parte da comunidade escolar. Precisa se sentir parte do grupo e ter as mesmas oportunidades em seu processo de aprendizado. Quando falamos em uma escola inclusiva destacamos o papel que o professor tem nesse contexto quando ele acreditar que incluir é destruir barreiras e que ultrapassar as fronteiras é viabilizar a troca no processo de construção do saber e do sentir, ele exercerá seu papel, fundamental, para assegurar a educação inclusiva que todos nós desejamos, semeando assim um futuro que sugerirá menos discriminação e mais comunhão de esforços na proposta de integrar e incluir. Para isso, portanto, o professor precisa estar aberto. Ele igualmente terá que acreditar e se ver em processo de inclusão permanente, terá que criar e recriar oportunidades de convivência, provocar desafios de interação e aproximação, estabelecer contatos com os diversos e distintos saberes, planejando de forma flexível, mas objetiva, entendendo que a comunhão, a busca do semelhante e o reconhecimento de que ninguém detém um saber, favorecem a troca, a parceria e a segurança de uma inclusão com qualidade. A nossa Constituição Federal elegeu como fundamentos da República a cidadania e a dignidade