o papel do professor educador
Que tenha entusiasmo, paixão; que vibre com as conquistas de cada um de seus alunos, não descrimine ninguém, não se mostre mais próximo de alguns, deixando os outros à deriva.
Que seja politicamente participativo, que suas opiniões possam ter sentido para os alunos, sabendo sempre que ele é um líder que tem nas mãos a responsabilidade de conduzir um processo de crescimento humano, de formação de cidadãos e novos líderes.
Ninguém se torna um professor perfeito, aliás aquele que se acha perfeito, e portanto nada mais tem a aprender, acaba de transformando num grande risco para a comunidade educativa.
No conhecimento não existe o ponto estático - ou se está em crescimento, ou em queda. Aquele que se considera perfeito está em queda livre porque é incapaz de rever seus métodos, de ouvir outras idéias, de tentar ser melhor.
A grande responsabilidade para a construção de uma educação cidadã está nas mãos do professor.
Por mais que o diretor ou o coordenador pedagógico tenham boa intenção, nenhum projeto será eficiente se não for aceito, abraçado pelos professores porque é com eles que os alunos têm maior contato.
E quando entramos na sala de aula surge àquela dúvida cruel:
Devo ser simpática ou seca? Sorrir ou mostrar cara de autoridade séria?
Esta semana li uma metáfora que gostei bastante: “A relação profissional guarda semelhanças com o salva-vidas. Se ele se aproxima muito do afogado e o abraça fraternalmente, ambos afundam. Se ele fica muito distante, a vítima cumpre sua sina de afogar-se sem ajuda”.
É inútil fingir uma dureza que você não tem ou que nem quer ter!
É perigoso usar de muita intimidade, ouvi essa semana uma moça falando que seu filho se aproximou muito da sua professora do primeiro ano Fundamental, a