O papel do mentor
O papel do gerente como mentor contribui para o aprimoramento da competência da compreensão de si mesmo e dos outros, na competência da comunicação eficaz e na competência dos empregados.
Por: Daniella Vieira, 20 de julho de 2013 No papel do mentor, o gerente deve dedicar-se ao desenvolvimento das pessoas, mediante orientação cuidadosa e empatia. Esse profissional deve ser solícito, atencioso, afável, aberto e justo, escutando reivindicações, transmitindo apreciação e distribuindo elogios e reconhecimento. Além de conhecer as emoções, virtudes e limites de cada pessoa é importante saber o que motiva o comportamento do indivíduo e o que influência as reações de cada pessoa em cada caso.
Para que o gerente seja um bom mentor é indispensável que possua certa dose de compreensão de si mesmo e dos outros, pois terá que identificar as habilidades de cada funcionário e avaliar qual a contribuição de cada um para a organização. Um dos aspectos que as pessoas são diferentes uma das outras são nas competências específicas de cada tarefa. O fator-chave da competência de si mesmo e dos outros é a autocompreensão que expõe três dimensões, a consciência emocional que refere-se ao reconhecimento das emoções, a autoavaliação que requer o conhecimento das virtudes e limites, bem como a receptividade, e a autoconfiança que refere-se à consciência do próprio valor e possibilidades.
Um dos principais fatores que influencia o comportamento humano é a personalidade. A personalidade de um indivíduo é um conjunto de atributos psicológicos e comportamentais que o distingue dos demais. Para se avaliar a personalidade, indica-se o Modelo dos Cinco Fatores e o Indicador de Tipos de Myers-Brieggs. No Modelo dos Cinco Fatores é descrito o grau de neurose, a extroversão que refere-se ao grau de sociabilidade, a receptividade a novas experiências, a agradabilidade e conscienciosidade que está relacionada ao grau de organização e persistência de cada um. No