O papel do lùdico na educação infantil
O autor ainda, não concorda com a visão isolada, quer do trabalho, quer do lazer, tendo em vista suas relações interdependentes, questiona também a possível instauração de uma civilização do lazer, pois acha ser, um exercício futurista e prefere o “aqui e agora”.
Historicamente, a vivência do elemento lúdico da cultura, no lazer, de ser tão antiga quanto à instauração da obrigação entendida como compromisso, seja no profissional, social ou familiar, nas sociedades, humanas. Destaca a manifestação do lúdico nesse universo do poder, ter direito à um tempo para si mesmo, lícito e que se contrapõe e complementa o terreno das “obrigações”.
Assim, observa-se que as crianças precisam se tornar aptas a optarem pelas suas perspectivas de vida. Desta forma, a vivência do lúdico, deve ser entendida como valorização da cultura da criança, que implica numa proposta de esperança/preparação para um horizonte próximo, que anuncia novos horizontes.
Após a análise do tema apresentando enfatiza-se que o jogo não é uma característica predominante da infância, mas sim um fator básico no desenvolvimento. O vínculo que se estabelece entre o jogo e o desenvolvimento é defendido por Vygotsky como fator fundamental que deve ser levado em consideração, já que é no curso do jogo que a ação se subordina ao significado e, portanto, tudo que interessa à criança e a realidade do jogo em si, porque na vida real a ação domina o significado.
Assim, conclui-se que o papel do pedagogo e do professor é de fundamental importância para a difusão e aplicação de recursos lúdicos. O professor ao se conscientizar das vantagens do lúdico,