O papel do fermeiro na luta contra a dengue

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O papel do enfermeiro na luta contra a dengue
Ainda que a dengue seja tema recorrente na mídia, a população não se assusta tanto quanto deveria diante do alarmante número de casos da doença. As pessoas se acostumaram a ouvir falar em dengue. Enquanto a vacina para dengue está sendo testada, o que se pode fazer é controlar os vetores.
Em 2001, uma pesquisa realizada pela, através da Universidade Federal de Goiás, sobre o nível de conhecimento da população sobre a dengue, constatou que cerca de 95% da população sabia o que era um criadouro, quais os sintomas de dengue e as formas de reduzir a quantidade de vetores. Chegamos à conclusão de que não falta informação.
O que se precisa alcançar é mudança de comportamento, como não jogar lixo fora do recipiente próprio para lixo, não jogar copinho descartável através da janela do carro, manter a calha e o quintal limpos, deixar a caixa d’água tampada, entre outros.
Vários fatores influenciam a recorrência de epidemias de dengue. Um deles é quantidade do mosquito Aedes aegypit, chamado índice de infestação. Quanto maior a quantidade de mosquito existente maior é também a possibilidade de ser picado. Outro aspecto é o tipo de vírus circulante. É sabido que para cada infestação por um tipo de vírus da dengue, a pessoa adquire proteção permanente contra ele. Assim sendo a circulação predominante do mesmo vírus gera imunidade específica na população.
Nos últimos três anos, nota-se no Brasil que o surgimento de novas epidemias está ligado a mudança do tipo de vírus de dengue. Em 2010, foram pelo menos 109.556 casos registrados de dengue, sendo que 79 evoluíram a óbito. Em 2011, a realidade está sendo diferente já que parte da população já estava imune ao vírus circulante. Os trabalhos realizados com o controle do vetor, fumacê e visitar foram de extrema importância para que o número de casos tivesse redução. Sem essas ferramentas poderíamos ter hoje o dobro ou triplo de pessoas com dengue. Um novo tipo, o tipo IV, foi

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