o papel do arte terapeuta
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Papel do arteterapeuta A dinâmica que se estabelece nas sessões terapêuticas se define tendo-se um propósito de criar uma ambientação de cura, sem haver uma condução rígida, por parte do terapeuta, do que deve ser feito, ou que material deve ser utilizado. Para o artistant, o ateliê é um lugar privilegiado para viver e tomar consciência, e, para o terapeuta, para observar e enquadrar o processo de objetivação expressiva a partir de seu nascimento, considerando suas tensões, seus conflitos e suas estratégias. O processo terapêutico, consiste em identificar os obstáculos encontrados nas diferentes etapas da criatividade, e descobrir seu significado, admitindo que aqui a forma e o conteúdo são inseparáveis. (PAÍN, 2009, p.69). Nesse processo, é importante o acolhimento por parte do terapeuta ao seu cliente, estimulando-o a desafiar-se e vencer suas dificuldades, também sinalizando os aspectos favoráveis no desenrolar da sua composição artística. O lugar do terapeuta, uma vez dada a consigna, é acompanhar o processo do paciente, ser testemunha de sua aventura, ajudá-lo a superar os obstáculos encontrados, considerando-os, ao mesmo tempo, de um ponto de vista subjetivo e objetivo. Para isso, é preciso que haja normas para, por um lado, observar os sujeitos que estão realizando uma atividade criativa e, por outro, decidir a oportunidade e o conteúdo das intervenções (PAÍN, 2001, p.21). E, com o amadurecer do processo terapêutico, propiciar maiores condições de reflexões sobre a relação entre o material produzido, a realidade do indivíduo, os sentimentos, e as potencialidades apresentadas. Procurando sinalizar as suas partes integrantes e significativas, de maneira a ajudá-lo a perceber suas características e qualidades individuais presentes na obra, sem, contudo, forçar análises que ainda não conseguem ser assimiladas. Nessa atitude, o terapeuta percebe a particularidade de cada sujeito, respeita o seu ritmo e atua até onde o cliente pode, e