O papel das ong´s na década de 1970 à atualidade:
O que mudou?
Claudia Cristina Rodrigues SantiagoI;
Mara Rúbia da Silva Callegari II’.
IAssistente Social, Claudia Cristina Rodrigues Santiago, aluna do Curso de Especialização em Gestão de Políticas Sociais Publicas e Privadas da Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo.
II Assistente Social, aluna do Curso de Especialização em Gestão de Políticas Sociais Publicas e Privadas da Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo.
RESUMO
O crescimento das Organizações Não Governamentais –ONGs- no Brasil resultaram das lutas travadas pelos movimentos sociais durante a década de 1970, em pleno regime ditatorial, em um contexto onde o direcionamento político priorizava o crescimento econômico. Neste período houve agravamento da questão social, em face da priorização do econômico em relação o social, evidenciando a concentração de renda e em consequência a deterioração das condições de vida.
Inicialmente as ONGs têm a sua atuação voltada prioritariamente para a assessoria e orientação aos Movimentos Sociais e Populares que lutavam pela mudança do cenário nacional atuando como importante coadjuvante nas lutas travadas entre os setores populares e o Estado.
Este artigo faz um breve esboço acerca do desenvolvimento das ONGs no Brasil e sua trajetória até a atualidade, enquanto espaço de luta e enfrentamento das questões sociais e como força mobilizadora dos setores populares.
Palavras-Chave: Sociedade civil. Organização não governamental. Espaço de lutas.
AS ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS: O que mudou?
A atuação das ONGs na década de 1970 não substituía o papel dos movimentos sociais. Estas tinham uma função importante, ao lado destes, como articulador e captador de recursos.
(...) Não eram as ONG´s, mas os movimentos sociais os que lutavam contra a ditadura militar, contra os mecanismos de opressão e exploração, os que se articulavam em torno de interesses específicos,