O papel da seguridade social no enfrentamento da desigualdade social
No mundo em que vivemos percebemos que os indivíduos são diferentes, estas diferenças se baseiam nos seguintes aspectos: coisas materiais, raça, sexo, cultura e outros. Os aspectos mais simples para constatarmos que os homens são diferentes são: físicos ou sociais.
Em cada sociedade existem essas desigualdades, elas assumem feições distintas porque são constituídos de um conjunto de elementos econômicos, políticos e culturais próprios de cada sociedade.
A Seguridade Social surge para como um conjunto de ações governamentais na esfera de proteção social. Historicamente estar relacionado com a emergência das soluções para amenizar as questões sociais. Neste contexto, o trabalho irá discorrer sobre a trajetória da Seguridade Social no Brasil e a importância da mesma no enfrentamento das desigualdades sociais, contemplando o tripé da Seguridade Social: Saúde, Assistência Social e Previdência Social.
2. DESENVOLVIMENTO
Na Constituição de 1988, compreendemos que a política de assistência social é um direito estabelecido pelo novo modelo de Seguridade Social, que envolve a política de Saúde e Previdência. Seus serviços socioassistenciais foram instituídos a partir da Lei Orgânica de Assistência Social, Política de Seguridade Social, não contributiva, que prevê os mínimos sociais, independente da raça, da etnia, da religião e do gênero
Ao pensar em Seguridade Social, vem em mente o item I do Art.25 da Declaração Universal de Direitos do Homem votado pela ONU em 1948:
Toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família, na saúde e bem estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito á segurança em caso de perda dos meios de subsistência fora de seu controle (CONSELHO REGIONAL DE SERVIÇO SOCIAL DO PARANÁ, 2003,9. 71).
A necessidade revelada neste princípio de pensar num mecanismo que provesse assistência e previdência, prestando serviços e