O papel da mulher e o seu desenvolvimento social
O papel da mulher e o seu desenvolvimento social
A sociedade apresenta desde a antiguidade diferentes formas de discriminação e desigualdade, mesmo nas organizações sociais mais simples existiam preconceitos de sexo atribuindo a cada pessoa uma função diferente, ou seja, ao homem estava reservada a liderança e a mulher a submissão. A mulher, considerada um indivíduo sentimental e frágil, lutou e sofreu bastante em busca dos seus direitos sociais, políticos e culturais que a distanciavam de serem cidadãs, onde ao invés disso a elas só estava reservado o papel de mãe de família e esposa na maioria das sociedades patriarcais. Domesticamente explorada pelo homem, a mulher era invisível perante a sociedade, não tinha autonomia social e cívica e só cabiam-lhe todas as atividades domésticas, distantes do convívio, dando ao homem o relacionamento com o mundo externo ao lar; o fato da mulher ser mãe justificava que ela assumisse todos os encargos da procriação, o que acarretava sua maior dependência do homem, que passaria a ser o único a manter financeiramente a casa, e foi essa dependência que formou a base da subordinação da mulher. Dentre as formas históricas da submissão da mulher em relação ao homem se destacam o fato da mesma não possuir o direito ao voto, não poder exercer um trabalho que a dignificasse, precisando do homem para sua inteira sobrevivência: alimentação, vestimentas, saúde, segurança, etc. Ao contrário o homem ocupou determinadas posições que o deixou sempre e totalmente acima das mulheres, contudo, essa ideologia ao longo do tempo mudou completamente, desde que a mulher precisou complementar a renda familiar e passou a trabalhar, teve o reconhecimento de votar e ser votada e de ocupar um espaço que devidamente já era seu. Foi a partir dessas premissas que a mulher começou a se desenvolver na sociedade, onde antes eram exploradas nas fábricas, após a revolução