O PAPEL DA ESCOLA E DO PROFESSOR
1. INTRODUÇÃO
Durante muito tempo foi dado ênfase ao conhecimento, pensando-se que, a escola passaria a ter a qualidade tão desejada, comprometendo a aprendizagem que ficou subordinada ao ensino. Hoje sabe-se que é necessário modificar a unidade ensino-aprendizagem, uma vez que sem aprendizagem o ensino não se realiza.
Para tanto, é necessário que novos projetos pedagógicos sejam realizados, envolvendo todos que participam direta ou indiretamente da ação educativa, com objetivos claros e definidos, colocando-os em prática e avaliando-os continuamente.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 O papel da escola e do professor
É na sala de aula que professores e alunos têm a oportunidade de trocar conhecimentos, de construir uma aprendizagem sólida e coletiva ultrapassando os conteúdos, denunciando a realidade como se apresenta, podendo ser encarada como um dos espaços de resistência. Mas, para isso, o professor deve ter clareza de sua missão de educador, de agente facilitador do ensino-aprendizagem e de profissional responsável pelo sucesso de seus alunos fora da escola.
É claro que o professor, por si só, não é capaz de transformar a realidade que ultrapassa a escola e tem suas origens no econômico e sociopolítico, mas sua competência como profissional da educação é, com certeza, um dos fatores de grande peso quando pensamos na melhoria da qualidade do ensino. O professor que não mede esforços na formação de um aluno cidadão, crítico e informado, capaz de compreender e atuar na sua realidade.
Mas para que isso aconteça, é preciso recorrer à criatividade, pois, segundo Feracine (1990, p. 62), "não educa para a criatividade quem não aprende a ser criativo".
Um instrumento capaz de ajudar o professor na transmissão e aprendizagem dos conteúdos estudados, democraticamente, é o tratamento interdisciplinar que o mesmo pode dar à sua prática. Neste caso, o professor necessita compreender a prática da interdisciplinaridade em três sentidos: como