O papel da escola na inclusão social
Democratizar o ensino vai além de apenas ensinar a ler e a escrever. É acima de tudo garantir um ensino de qualidade, digno, que respeite as diferenças e acima de tudo, as valorize, não como empecilho, mas como alguém que tem algo a acrescentar ao outro e a sociedade em si.
Aprendemos uns com os outros e nada mais justo que essa escola que se diz democrática tenha seus objetivos voltados para a quebra das barreiras que separam os que sabem dos que não sabem, dos ricos e dos pobres, dos diferentes e dos “ditos normais”.
Incluir é preparar esse aluno, seja ele rico, pobre, negro, amarelo, branco, pardo, com deficiência física ou não, para viver numa sociedade mais justa e igualitária, propondo uma educação voltada para as necessidades reais do ser humano e não para as necessidades que uma classe dominante determina.
O currículo, o planejamento e as propostas de ensino devem ser realmente pensadas na inclusão desse aluno na sociedade que ele vai viver e é nessa linha de pensamento que a Escola Municipal o seu coletivo de professores tem conduzido a sua prática pedagógica.
Localizada numa região carente, a escola tem procurado durante a sua curta existência, desenvolver a sua prática pedagógica para a alfabetização de acordo o Ciclo de Desenvolvimento Humano, voltadas para as necessidades reais da comunidade que atende.
Há uma defasagem de leitura e escrita ainda muito grande, já que recebemos muitos alunos de outras escolas , alunos que vieram de instituições com outras metodologias e concepções de ensino.
Tem-se procurado ampliar os horizontes dessas crianças oferecendo a elas atividades diversificadas baseadas no alfabetizar letrando, como o atendimento individual com a exploração de jogos de raciocínio, atividades diferenciadas de leitura e escrita.
Nesse ano as oficinas mensais de reagrupamento foram voltadas para a dramatização de pequenas peças e músicas, oficinas de arte, jogos, brincadeiras e brinquedos