O padrão de liderança
Sem dúvida, era o maior desafio que Mariana tinha a sua frente. Ao assumir a direção geral da Paramount, o primeiro cuidado de Mariana foi o de definir qual seria o seu padrão pessoal de liderança. Queria ser durona para poder enfrentar o pessoal da área industrial (produção), mas ao mesmo tempo, queria ser razoável com o pessoal de marketing (comercialização). Como fazer?
Por muito tempo acreditou-se que líder era somente aquele elemento que possuía as aptidões inatas de liderança, aquele que sobressaia em todas as atividades por sua energia, inteligência, poder de raciocínio, persuasão, etc.
Hoje, porém, sabemos que todos nós temos aptidões para liderar e que o líder não tem necessidade de atuar em todas as áreas para ser considerado como tal. Ele pode ter todas as características acima descritas ou somente algumas delas.
O que caracteriza o líder é o fato de utilizar essas características para influenciar o grupo em uma determinada situação. Fundamentalmente, a liderança refere-se a realização de objetivos com pessoas e por meio delas.
Sabemos que a tarefa do empresário não é simples. A prova disso é encontrada em nosso dia-a-dia. Estamos sempre às voltas com dificuldades para conseguirmos, que pessoas diferentes com necessidades e valores específicos, se unam e superem os conflitos, caminhando para um determinado objetivo.
É comum ouvirmos, entre executivos, o seguinte comentário: “trato todos os meus subordinados da mesma forma, minha maneira de agir é a mesma para todos”. Dizem isto com certo orgulho, julgando que, agindo desse modo, estão sendo imparciais com membros de sua equipe. Muitos estudiosos procuram traçar uma forma ideal, um modelo no qual o empresário deveria estar enquadrado para bem liderar.
Uns acreditam que o líder deve trabalhar concentrando sua atenção no empregado, integrando e engajando as pessoas na tomada de decisão. Outra corrente acha que o empresário deve estar voltado apenas