O PACIENTE E O ANALISTA 1 Pronto
Campo Grande – MS
MARÇO DE 2005
A obra de Sandler trata de conceitos psicanalíticos clínicos básicos, que tem como proposta examinar uma série de conceitos fundamentais. O autor expõe nitidamente os problemas da significação múltipla que interferem em determinados conceitos expostos no decorrer do livro.
O objetivo desta resenha é apresentar de forma sintética o que o autor fornece de conhecimentos para o leitor.
Introdução
No primeiro capítulo Sandler apresenta o que está implícito no roteiro do livro, os conceitos a serem apontados e que em 1897, Freud passou a teoria traumatogênica da neurose à teoria em que considerava muito importante o papel do conflito na expressão de desejos inconscientes do instinto.
De acordo com Freud, o objetivo da psicanálise era visto como sendo o de "tornar consciente o que é inconsciente" (1986, p.13).
Após essa abordagem, Freud publicou "A interpretação dos sonhos" em 1900, cuja interpretação é que os sonhos representam disfarces em satisfazer os desejos inconscientes.
Além da teoria de Freud, estabelece também explicações sobre o id, o ego e o superego através da psicanálise. Vê-se, então, que a análise do pensamento psicanalítico está firmemente embasada na segunda fase psicanalítica.
SITUAÇÃO CLÍNICA
Os autores descrevem o modelo básico de psicanálise onde o paciente deve falar livremente acerca de seus pensamentos. O paciente em seu relato pode sofrer resistência e, mesmo transferência. Para continuar o tratamento apesar de suas resistências, ocorre a aliança terapêutica.
A ALIANÇA TERAPÊUTICA
A "aliança terapêutica", conforme os autores citam Sandler (et al, 1969) que a considera fundamentada "no desejo consciente ou inconsciente do paciente de cooperar e na sua disposição de aceitar a ajuda do terapeuta na superação das dificuldades internas".
Isso explica em que o paciente tenha adquirido a confiança no profissional. A aliança terapêutica envolve o trabalho e as recompensas que devem ser