O novo mundo, entre Deus e o Diabo
- Das Viagens imaginárias as viagens reais: Este primeiro capítulo, vai mostrar como era o imaginário europeu referente às terras desconhecidas no período das expedições marítimas. Em que para a execução dessas expedições, tinham como pressupostos a junção do imaginário com o real, em que as teorias de travessias eram através de relatos de exploradores medievais considerados alguns como verídicos e outros como “fantasiosos”, sendo que, para época, essa fantasia fazia parte do imaginário real. O texto trata também as motivações dessas expedições, que eram impulsionadas não só pelas expansões comerciais, mas também, estava ligada com a curiosidade de desvendar os mitos da travessia e das terras desconhecidas, que no imaginário europeu, essas terras eram habitadas por homens monstruosos, bestas do mar, e outras lendas mais. Em suma, a partir da descoberta da América, é que o europeu se encontra com o imaginário real, destruindo aos poucos as lendas e as fantasias que rodeavam o mundo desconhecido. Como ponto de partida, o texto fala que a descoberta do novo mundo, foi possibilitada pelos elementos do imaginário europeu, que tinha “o homem preso ao universo medieval” que obtinha seus conhecimentos através de narrativas que aliavam fantasias e realidades, em que, esses conhecimentos foram evoluindo com as navegações e descobertas, impulsionados como o texto coloca como a “vertigem da curiosidade”. Um bom exemplo que podemos dar para mostrar que o imaginário ajudou nas expedições marítimas é acompanhando a nota de rodapé nº7 presente na pagina 23: (falar a nota e o como Colombo juntava os dois imaginários)... Para entendermos como essas narrativas eram importantes, o texto traz como exemplo, as aventuras fictícias como as de São Patrício, que continham elementos do mundo terreno e aventuras mais concretas como as de Marco Polo que se estremeavam com relatos fantásticos; Mas trazendo uma questão importante, seria referente