O novo homem de Che Guevara
Entendendo Ernesto “Che” Guevara e sua busca pelo novo homem.
Autor:
Tauan da Silva Satyro1
Carlos Martins Bugiato é bacharel em Relações Internacionais pela UNESP, campus de Marília, mestre em Ciência Política pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP e atualmente é doutorando em Ciência Política do referido Instituto. Professor no curso de Relações Internacionais da UNISANTOS e pesquisador do CEMARX/UNICAMP. Suas pesquisas abordam temas das Relações Internacionais e da Ciência Política. -Fonte: Currículo Lattes.
O Texto é divido em três partes, sendo a primeira delas, uma apresentação da tese do filósofo Louis Althusser sobre a ruptura epistemológica do pensamento de Marx, Para contrapor as interpretações de Althersson, ainda nessa primeira parte do texto, Bugiato relata a interpretação de Gyorgy Lukács, filósofo Húngaro, que nega o fato de existir essa ruptura. Na segunda parte do Texto são apresentados os inscritos e discursos de Che Guevara e por fim os elementos humanísticos encontrados que estes possuem.
Althusser defende que o pensamento de Marx se divide na problemática do Jovem Marx com seus inscritos inspirados em Hegel e na ideologia do humanismo teórico de Feuerbach e na problemática de Marx na Maturidade e com seus textos propriamente Marxistas, voltados para o materialismo histórico e dialético. Já Lukács se opõe a isso, dizendo que o que existe é uma evolução entre o Pensamento do Jovem Marx para o Marx na maturidade e não uma ruptura.
Entender Lukács é um caminho que facilita compreender Althusser e este é de grande ajuda para se entender o pensamento de Che Guevara trabalhado no texto, já que o pensamento de Che, com sua busca pelo Novo Homem, é totalmente humanista e ligado ao pensamento do Jovem Marx.
Conforme se vai estudando os inscritos