O novo ciclo dos preços das commodities
Nas últimas quatro décadas, a economia mundial vem crescendo de forma acelerada, devido a disponibilidade de financiamento externo, expansão dos fluxos comerciais e baixas taxas de inflação, todos esses são fatores que contribuíram para a expansão econômica mundial. O preço das commodities em 2009 atingiram sua meta e logo após esse período começou seu crescimento, principalmente sobre os metais e o petróleo, ganhando força no segundo semestre de 2010. Segundo Daniela Magalhães Prates, o traço marcante desses processos de alta de preços é a financeirização dos mercados de commodities os quais passaram a se comportar como mercados de ativos financeiros por excelência. A valorização das commodities contribuiu de certa forma para a alta da inflação porem ela contribuiu para uma balança comercial favorável e positiva, atraindo então o investimento estrangeiro, e consequentemente colaborando para a criação de emprego no país. Vale ressaltar que em alguns casos há uma dependência de commodities, como por exemplo, o aumento do preço do petróleo, faz com que o preço dos alimentos aumente, já que o petróleo utilizado no transporte na produção, faz com que o proprietário tenha que elevar os preços para cobrir seus gastos e poder lucrar com sua produção, ou seja, muitas vezes o aumento de determinada commodities influência no preço de outra. Há uma relação entre commodities, como se fosse uma ligação entre eles, onde as condições e acontecimentos dos mercados influência no seu preço. Devido ao risco que o mercado oferece, investidores recorrem muitas vezes ao seguro sobre suas commodities (hedge) ou seja, qualquer prejuízo que ocorra sobre seus ativos, o governo assegura o investidor de possíveis prejuízos. A crise de suprime é uma crise financeira que ocorreu devido a quebra das instituições de crédito dos Estados Unidos que emprestavam dinheiro a altas taxas de juros, consequentemente carregando as dívidas dos bancos e esses