O nosso grupo escolheu o cap tulo 35
Neste capítulo, o autor fala do nazi Adolf Eichmann que era encarregado de transportar os judeus da Europa para os campos de concentração na Polónia. Isto fazia parte da “solução final” de Adolf Hitler: o plano para matar todos os judeus que viviam nos territórios ocupados pelas forças alemãs. Eichmann não era responsável pela política do extermínio, a ideia não era sua, Apenas seguia ordens. Após a guerra, conseguiu fugir para a Argentina onde foi capturado e levado para Israel par ser julgado. Arendt fez a cobertura do julgamento de Eichmann para a revista norte americana New Yorker. Antes do julgamento todos pensavam que era um sádico que gostava do sofrimento dos outros. Após o ter conhecido, apenas o caracterizou como um homem muito vulgar que optou por não pensar sobre as suas escolhas e ações. Convenceu-se que o que fazia estava certo pois apenas estava a seguir a lei, uma lei que odiava os judeus. Apenas teve a oportunidade de ter uma carreira bem-sucedida e aproveitou-a. Nem se apercebeu do mal que fizera. A certa altura no julgamento até disse que estava a seguir a ética Kantiana.
Será que estava mesmo a seguir a ética Kantiana?
A ética Kantiana é uma ética deontológica, ou seja, é uma ética segundo as quais certas ações devem ou não devem de ser realizadas, independentemente das consequências que resultem da sua realização ou não realização. Isto é o que define uma ação moral. As éticas deontológicas opõem-se ao consequencialismo porque definem que os atos são intrinsecamente corretos ou incorretos. Para além disso, para que a ação seja moral, todos os seres humanos tem de ser tratados com respeito e dignidade.
Assim podemos afirmar que Eichmann não estava a seguir a ética Kantiana pois este não estava a tratar os seres humanos com respeito e com dignidade, estava a