O nome da Rosa

O nome da Rosa: O filme “O nome da Rosa” passa-se em meados do século XIV, em Itália, na abadia Beneditina. Neste filme identificamos três personagens principais: Frei Guilherme William de Baskerville, o seu aprendiz e narrador do filme, Adso Melk, e ainda o inquisidor Bernardo Gui. Os grupos sociais presentes no filme são o clero (regular) e os camponeses. Fazia parte do quotidiano do clero copiar livros, por outro lado os camponeses serviam o clero. As mulheres serviam muitas vezes com favores sexuais na tentativa de obterem comida. O filme trata: uma religião, um livro e sete mortes inexplicáveis. Na idade Média, a igreja cobrava os impostos e veiculava o pensamento das pessoas. O clero regular era o clero ao qual pertenciam os monges que viviam dentro dos mosteiros e obedeciam às regras da sua ordem religiosa. O clero, para poder veicular o pensamento das pessoas que eram, na sua grande maioria analfabetas, escondia nos mosteiros grandes bibliotecas com livros de filósofos do mundo oriental ou de membros do clero secular que tinha estado em contacto com filósofos, como é o caso de Santo Agostinho, e por isso tinham escrito obras que podiam levar à mudança da forma de pensar das pessoas. Na idade média a igreja começou ainda a adquirir bens, o que gerou alguma divisão dentro da própria instituição já que nem todos concordavam com a riqueza da mesma. William de Baskerville foi, desde o início a personagem que fez com que se desse a rotura na forma de pensamento já que chegou ao mosteiro, inicialmente com o intuito de debater sobre se a doação de parte da riqueza da igreja, mas cuja sua atenção acabou por ser desviada para a causa das mortes que se vieram a dar. Baskerville quis resolver as misteriosas e até ao momento inexplicáveis mortes, tarefa que não lhe foi facilitada já que antes que este pudesse tirar algum tipo de conclusão chegou ao mosteiro, Bernardo Gui, o inquisidor que pretendia torturar todos aqueles que fossem suspeitos de fazer heresias em