O filme “O nome da rosa” trata-se de uma história que aconteceu em 1.327, em um Mosteiro Beneditino Italiano, onde existia o maior acervo Cristão do mundo. No filme, havia um Monge Franciscano e Renascentista que investigava vários crimes que aconteciam no mosteiro. Foram encontradas pessoas mortas com os dedos e a língua roxa e, no decorrer da história, percebemos que as mesmas “folheavam” os livros (no entanto, as páginas estavam envenenadas) e quem optasse por “não ler o livro”, morreria antes que informasse o que havia na leitura. O livro, no caso, foi escrito pelo filósofo Aristóteles e falava sobre o riso: “Talvez a tarefa de quem ama os homens seja fazer rir de verdade, porque a única verdade é aprendermos a nos libertar da paixão insana pela verdade.” Dando a entender que Jesus sorriu e, Ele (Jesus), além de amar os homens, desejava que todos buscassem e encontrassem a verdade para que através dela, fossem libertos. Entendi que no Monastério haviam pergaminhos que falavam sobre a infalibilidade de Deus e que não era preciso ter uma fé “cega”, e para isso, é necessário usar a Ciência como ponto de partida para desvendar os mistérios existentes na religião. Partindo daí, acredito que a Ciência teve ascendência sobre a religião, porque foi através da razão que muitos mistérios foram descobertos, dentre eles, o poder desenfreado da igreja que na verdade só contribuiu para o misticismo e o “atraso” intelectual de todo um período histórico, principalmente o da Idade Média.
Unesp – Campus de Bauru UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
História na Educação Matemática Segundo Semestre/2010