O Nome da Rosa - Resenha
No Filme, um monge Franciscano e Renascentista, interpretado pelo ator Sean Conery, foi designado para investigar vários crimes que estavam ocorrendo no mosteiro. Os mortos eram encontrados com a língua e os dedos roxos e, no decorrer da história, verificamos que eles manuseavam (desfolhavam) os livros, cujas páginas estavam envenenadas. Então, quem profanasse a determinação de “não ler o livro”, morreria antes que informasse o conteúdo da leitura. No filme, o monge franciscano representa o intelectual renascentista, que com uma postura humanista e racional, consegue desvendar a verdade por trás dos crimes cometidos no mosteiro.
O Nome da Rosa pode ser interpretado como tendo um caráter filosófico, quase metafísico, já que nele também se busca a verdade, a explicação, a solução do mistério, a partir de um novo método de investigação. Para explicar as mortes misteriosas, os monges davam explicações sem qualquer tipo de raciocínio lógico. Atribuindo os acontecimentos a atuações divinas. E na história, por trás de “quem matou e quem morreu” aparecem nítidas disputas entre o misticismo, o racionalismo, problemas econômicos, políticos e, principalmente, o desejo da Igreja em manter o poder absoluto cerceando o direito à liberdade de todos.
O Monge Francisco e Renascentista,