O New Criticsm
Unidos como New Criticism por John Crowen Ransom. Apesar de ter sido nomeada como
New Criticism em 1940, é por volta de 1920 que a corrente crítica surge a partir de um ensaio intitulado Tradition and the individual talent feito por Thomas Stearns Eliot. O referido autor do ensaio foi um dos primeiros críticos norte americano a se debruçar na pesquisa de uma teoria objetiva da arte. Em 1924, Ivor Armstrong Richards publicou o livro Principles of criticism, em que nele o autor também defendia os postulados do New
Criticism, contudo, nesse caso, alguns aspectos da sua visão foram criticados pelos new critics norte americanos. Outro precursor de destaque do movimento é William Empson com sua publicação intitulada como Seven types of ambiguity (1930) em que aborda essa nova forma de análise. As diferentes abordagens criadas pela Nova Crítica certamente foram uma das maiores “revoluções” críticas na área dos estudos literários na universidade norte americana do século XX. Tal corrente recebe grandioso destaque até o ano de 1950, porém o movimento acaba perdendo força, ao passo que não perde importância. A herança deixada pela corrente crítica foi um núcleo conservador de várias camadas sociais, cujos homens das Letras estabeleciam as devidas (des)conexões entre o autor e a obra, entre a história e o texto, entre a emoção de quem escreve e a obra literária. Essas (des)conexões eram feitas diferentemente da forma positivista que era impregnada a crítica literária antes de 1930. É importante ressaltar que, mesmo ocorrendo paralelamente na mesma época, mas em lugares diferentes do globo, o New Criticism e o Formalismo Russo não possuem nenhum relacionamento histórico. Apesar de haver