O Nevoeiro
O Nevoeiro
Estrutura da Obra
Apresenta uma Estrutura
Tripartida:
1ª Parte
BRASÃO
O principio da nacionalidad e 3ª Parte
2ª Parte
MAR
PORTUGUÊ
S
A realização através do mar ENCOBERT
O
A morte ou fim das energias latentes
Representa um ciclo de nascimento, vida e morte da pátria
O Encoberto
I - Os Símbolos
II - Os Avisos
III -
Os tempos
Quinto - Nevoeiro
Nevoeiro
Simboliza a indeterminação, a indefinição, a obscuridade e a promessa de um novo dia. Nevoeiro
Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,
Define com perfil e ser
Este fulgor baço da terra
Que é Portugal a entristecer –
Brilho sem luz e sem arder,
Como o que o fogo - fátuo encerra.
Ninguém sabe que coisa quer,
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ânsia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro...
É a hora!
1ª Estrofe
• Pessoa começa por caracterizar o país.
• País decadente
• Vida sem sentido é como brilho sem luz, é apenas aparência
2ª Estrofe
• Pretende-se acentuar a antítese entre o desânimo nacional do presente e a esperança de que o país melhorasse no futuro.
• É um país perdido. Uma sociedade amoral, desligada dos mais altos valores, da nacionalidade, do espírito de unidade religiosa, sobretudo da irmandade.
• No entanto, há uma esperança ténue.
3ª Estrofe
• Este único verso é a exortação para a mudança
• O abanão que Portugal precisa para acordar e sair do nevoeiro onde se encontra
Recursos Estilísticos
Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,
Define com perfil e ser
Este fulgor baço da terra
Que é Portugal a entristecer –
Brilho sem luz e sem arder,
Como o que o fogo - fátuo encerra.
Ninguém sabe que coisa quer,
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ânsia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro...
É a hora!
Comparaçã o Anáfora
Antítese
Apóstrofe
Paradoxo
Estrutura