o neomalthianismo

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Por que os países desenvolvidos defendem o neomalthianismo? Esses países (subdesenvolvidos) buscaram identificar a raiz de seus problemas na colonização de exploração realizada em seus territórios e na desigualdade das relações comerciais que caracterizaram o colonialismo e o imperialismo. Por isso, passaram a propor amplas reformas nas relações econômicas, em escala planetária, que diminuiriam as vantagens comerciais e, portanto, o fluxo de capitais e a evasão de divisas dos países subdesenvolvidos em direção aos desenvolvidos (o que não é vantajoso para estes últimos).
Qual foi a solução dos países desenvolvidos? Neste contexto histórico, foi formulada a teoria demográfica neomalthusiana, uma tentativa de explicar a ocorrência da fome e do atraso nos países subdesenvolvidos. Ela é defendida por setores da população e dos governos dos países desenvolvidos – e por alguns setores dos países subdesenvolvidos – com o intuito de se esquivarem das questões econômicas. Segundo essa teoria, uma numerosa população jovem, resultante das elevadas taxas de natalidade verificadas em quase todos os países subdesenvolvidos, necessitaria de grandes investimentos sociais em educação e saúde. Com isso, sobrariam menos recursos para serem investidos nos setores agrícola e industrial, o que impediria o pleno desenvolvimento das atividades econômicas e, conseqüentemente, da melhoria das condições de vida da população. Ainda segundo os neomalthusianos, quanto maior o número de habitantes de um país, menor a renda per capita e a disponibilidade de capital a ser distribuído pelos agentes econômicos.
Hum... está parecendo que já assisti esse filme... Verifica-se que essa teoria, embora com postulados totalmente diferentes daqueles utilizados por Malthus, chega à mesma conclusão: o crescimento populacional é o responsável pela ocorrência da miséria. Propostas para reduzir a pobreza, segundo os neomalthusianos. Seus

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