O Neoconcretismo na exposição Trajetórias. Relatório de produção de display.

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FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
ENSINANDO E APRENDENDO
Centro de Comunicação e Gestão
Curso de Comunicação Social
O Neoconcretismo na Exposição “Trajetórias”
Produção de Display
Thaís Esmeraldo
Alexandre Abreu
Clarissa Silvino
Carolina Parente
Fortaleza – Ceará
Maio, 2013
Introdução
A Exposição “Trajetórias” convida o público a conhecer a arte brasileira presente na coleção da Fundação Edson Queiroz. Com o terceiro maior acervo entre universidades brasileiras, a curadoria de Paulo Herkenhoff teve o desafio de organizar obras de épocas, movimentos e artistas completamente diferentes. Optou, então, por expô-las de forma a agrupar por características em comum, seja o movimento a que pertencem ou, em outros casos, o que as obras retratam.
O núcleo da exposição que iremos explorar em nosso trabalho será o Neoconcretismo, um movimento de reação ao Concretismo, que predominou no Brasil, por volta da década de 60. Com base nas características que perpassam o movimento escolhido, desenvolvemos um display com o objetivo de estimular a visitação desse espaço.
A partir de uma pesquisa bibliográfica, o artigo mostrado nas páginas a seguir, têm o objetivo de informar um pouco mais sobre o movimento Neoconcretista e todas as minúcias que o envolvem.
1. O concretismo.
Ao final da Segunda Guerra Mundial, a arte concreta, que surgiu em meados da década de 10 na Europa, encontrou terreno no Brasil, com a influencia de Max Bill, principal responsável pela chegada desse movimento na America Latina.
Situado principalmente em São Paulo, o concretismo tinha como objetivo criar uma manifestação abstrata da arte, defendia a racionalidade, com foco na forma em detrimento do conteúdo, rejeitava a abstração lírica e aleatória, ou seja, tudo tinha uma explicação racional, matemática ou geométrica. O elementos de um quadro, cores e planos, por exemplo, não tinham outro significado senão eles próprios.
Inserida num contexto de uma época