o negro
(2,4 pontos porcentuais). Os rendimentos médios por hora ainda mostram grande desigualdade, apesar de também terem apresentado avanço: em 2003 os rendimentos dos negros representavam 51,8% dos não negros, passando para 63,2%, em 2012.
Este estudo pretende colaborar para a identificação de alguns aspectos geradores dessas diferenças e para a indicação de possibilidades de atuação de políticas públicas que contribuam para a redução das disparidades no mercado de trabalho.
Os dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego podem ser desagregados para análises específicas de determinados segmentos sociais ou econômicos, como a inserção de negros e não negros no mercado de trabalho – tema de estudos realizados desde 2008 pela Fundação Seade para a Região Metropolitana de São Paulo.
1
Assim, com o intuito de continuar contribuindo para o debate dessa questão, a Fundação Seade e o Dieese apresentam, neste trabalho, informações atualizadas sobre o tema, referentes a 2012.
Tanto os estudos divulgados nos anos anteriores com base em dados gerados pela PED2 como os realizados por outras instituições de análise e pesquisa têm mostrado que, 1 O segmento de negros é composto por pretos e pardos e o de não negros engloba brancos e amarelos.
2
“Desigualdade entre negros e não negros ainda persiste no mercado de trabalho”, nov. 2008,
“Desigualdade entre negros e não negros no mercado de trabalho, no período 2004-2008”, nov. 2009,
“Acesso ao Sistema Público de Emprego, Trabalho e Renda”, nov. 2010, “Os negros no mercado de apesar da redução das desigualdades ao longo das últimas décadas, ainda existem diferenças significativas nas condições de trabalho vivenciadas por negros e não