O nascimento das fábricas - resumo
O NASCIMENTO DAS FÁBRICAS
Trabalho apresentado ao Curso de História do UNINORTE como um dos pré-requisitos para a aprovação na disciplina de História Moderna, ministrada pela Prof.ªAna Paula Rabelo.
MANAUS – AM
2011
INTRODUÇÃO
Com a criação das fábricas há uma mudança tanto no meio econômico como no social na Europa. Nós nos concentraremos aqui nesse processo a partir da perspectiva social, nos apoiando nas reflexões de Edgar de Decca. A principal consequência é clara: a mudança no trabalho. Não só em como ele é feito, mas em como ele é visto.
O trabalhador comum passa a pensar no tempo e em como utilizá-lo racionalmente. É uma grande mudança, tendo em vista que antes ele tinha total poder sobre o seu trabalho e não havia a necessidade de dividir seu tempo segundo um critério de maior ou menor produtividade.As fábricas retiram a autonomia do trabalhador é incutida na cabeça deles a idéia de disciplina e de tempo útil. Para que isso acontecesse era preciso, primeiro, reabilitar o trabalho, que antes era visto como um martírio. É a partir desse momento que o trabalho adquirirá um novo conceito, o de glorificação, que terá seu ápice nos dias atuais. Esse novo conceito, contudo, foi imposto.
Imposto pela burguesia, classe essa que está se consolidando, e ela se dará através da fábrica, uma vez que é nela que a maior parte da população passa a maior parte de seu tempo, que se implantará a noção, de acordo com o autor, de tempo útil e de trabalho edificante. Assim, conclui-se que o nascimento das fábricas e essa nova visão do trabalho caminham lado a lado na construção de uma nova organização social. O nascimento da fábrica não se dará somente através da invenção de novas tecnologias, mas no efeito moral que ela produzirá no homem comum. Como sugere Decca, não devemos separar a ideologia do trabalho